O preço oferecido, de 2,057 euros por ação, foi analisado em detalhe. A administração nota que o valor está em linha com a cotação média ponderada dos últimos seis meses, mas representa um desconto de 6,5% face ao preço de fecho do dia anterior ao anúncio preliminar. Apesar de considerar que a contrapartida "merece ser tida em conta", o conselho recomenda que cada acionista "tome uma decisão individual alinhada com os seus objetivos".

Em sentido diametralmente oposto, a Maxyield, associação de pequenos acionistas, manifestou-se "claramente contra o baixo preço da oferta". A associação argumenta que a reduzida liquidez da ação torna o preço numa "contrapartida não equitativa" e que os fundamentais da empresa justificam um valor superior. A Maxyield considera "expectável" um aumento da contrapartida e lembra que a CMVM "pode recorrer a um auditor independente para fixação da contrapartida mínima". Este diferendo entre a visão da administração e a dos pequenos acionistas cria um novo ponto de interesse no desenrolar da operação, que visa as ações não detidas pela Visabeira e pelos seus parceiros no acordo parassocial, a IM e a Mota-Engil.