A empresa foi a que mais desvalorizou no principal índice da bolsa portuguesa no mês anterior, e as perdas continuaram nas sessões da última semana.
Na sessão de sexta-feira, as ações da Corticeira Amorim desceram 1,46%, para 7,41 euros, contribuindo para o desempenho negativo do PSI nesse dia.
A pressão sobre o título não foi um evento isolado.
Já na quarta-feira, a empresa tinha recuado 1,06%, para 7,45 euros, numa sessão em que o PSI contrariou a tendência positiva da Europa. Estes movimentos dão continuidade a um período de fraco desempenho para a empresa em bolsa.
Uma análise ao comportamento do mercado em agosto de 2025 identificou a Corticeira Amorim como a sociedade cotada do PSI com a maior queda, registando uma desvalorização mensal de 3,2%.
Os artigos da semana não apontam uma razão específica ou uma notícia corporativa que justifique esta contínua pressão vendedora sobre a empresa.
A sua performance parece descolada do sentimento geral do mercado em dias de ganhos, como na quinta-feira, quando a maioria dos títulos subiu, mas a Corticeira não foi mencionada entre os principais ganhadores.
A persistência das quedas sugere um sentimento negativo dos investidores focado especificamente no título, cujas causas podem estar relacionadas com as perspetivas para o seu setor de atividade ou com os seus resultados financeiros, aspetos não detalhados nos textos fornecidos.