O desempenho do banco esteve alinhado com um sentimento adverso no setor financeiro europeu, influenciado por dados macroeconómicos e receios económicos.
No final da semana, o BCP destacou-se por liderar as perdas na praça lisboeta, chegando a tombar 3,48% numa única sessão, fechando nos 0,7108 euros.
Esta queda foi justificada pelos analistas citados como parte de um "ambiente adverso" que penalizou o setor da banca em geral.
A divulgação de dados sobre o emprego nos EUA, mais fracos do que o esperado, gerou receios económicos que, apesar de poderem levar a Reserva Federal a cortar as taxas de juro, acabaram por penalizar as ações dos bancos. A análise da MTrader, citada num dos artigos, refere que a perspetiva de descida das taxas de juro "penalizou o setor da Banca". Noutras sessões, o banco também negociou em terreno negativo, com quebras de 1% na abertura de sexta-feira. No entanto, a semana não foi exclusivamente de perdas; houve dias em que o BCP conseguiu fechar em alta, como uma subida de 1,68% na quinta-feira e de 0,58% na quarta-feira, mostrando alguma resiliência. Ainda assim, o sentimento predominante foi de pressão vendedora, com o título a ser consistentemente referido como um dos "pesos-pesados" que arrastaram o índice nacional para o vermelho.










