As quedas da petrolífera foram atribuídas principalmente à correção nos preços internacionais do petróleo e contribuíram para o desempenho negativo do índice PSI.

Ao longo de várias sessões, a Galp foi apontada como uma das principais responsáveis pelas quedas do mercado lisboeta. Numa das piores sessões, a empresa recuou 2,32%, sendo, a par do BCP, uma das que liderou as perdas.

A justificação apresentada pelos analistas para este movimento prende-se com a pressão sentida pelo setor energético.

A MTrader, citada nos textos, indica que os receios económicos gerados por dados macroeconómicos nos EUA levaram a uma queda nos preços do petróleo, o que acabou por "derrubar o setor Energético". Noutro dia, a Galp liderou novamente as perdas no PSI, caindo mais de 2%, num movimento que os analistas do BCP associaram diretamente à "descida dos preços do petróleo em reação a potenciais aumentos de produção da OPEP". A pressão vendedora sobre a empresa foi uma constante durante a semana, com referências a quebras de 0,59% na abertura de quinta-feira e de 1,56% no fecho de terça-feira. A performance da Galp ilustra a forte correlação da empresa com as flutuações do mercado de matérias-primas e como eventos geopolíticos e decisões de cartéis como a OPEP podem impactar diretamente a sua avaliação em bolsa.