A empresa tanto figurou entre as que mais impulsionaram o mercado em dias de alta, como registou perdas em sessões de sentimento mais negativo. Numa das sessões, a Jerónimo Martins foi destacada por "puxar pelo índice", subindo 0,64% e ajudando a bolsa de Lisboa a negociar em terreno positivo.

Noutro dia de otimismo, a empresa seguiu a Mota-Engil como uma das maiores subidas, com uma valorização de 2,82%, num contexto de ganhos generalizados na Europa. Este desempenho positivo evidencia a confiança dos investidores na solidez da empresa, mesmo em cenários económicos incertos, dado o caráter defensivo do setor de retalho alimentar.

Contudo, a empresa não esteve imune aos dias de baixa.

Na abertura de segunda-feira, por exemplo, as suas ações desceram 0,27%, e na terça-feira, apesar de ter sido a cotada que menos caiu no PSI, perdeu 0,75% num dia de forte queda generalizada.

Estes movimentos demonstram que, embora seja considerada uma ação mais estável, a Jerónimo Martins é também influenciada pelo sentimento geral do mercado.

A sua elevada capitalização bolsista faz com que qualquer variação, positiva ou negativa, tenha um impacto relevante na direção do principal índice acionista português.