Logo na sessão seguinte, os títulos tombaram 11,6%, uma queda atribuída pelos analistas à tomada de mais-valias.

A pressão vendedora continuou nos dias seguintes, com as ações a desvalorizarem 3% na quarta-feira e a liderarem as perdas do PSI na sexta-feira, com uma quebra de 2,32%.

A agravar a situação, foi revelado que o fundo especulativo britânico Marshall Wace reforçou a sua posição curta sobre a empresa, juntando-se a outros 'hedge funds' como a Muddy Waters que também apostam na queda das ações.

Esta volatilidade ocorre apesar de a empresa apresentar fundamentos sólidos, incluindo um resultado líquido recorde de 59 milhões de euros no primeiro semestre e uma carteira de encomendas de 14,7 mil milhões de euros. O episódio ilustra o conflito entre o desempenho operacional positivo da construtora e a sua vulnerabilidade a movimentos especulativos no mercado de capitais.