Este anúncio, considerado um marco para a empresa, confirmou a sua forte capacidade competitiva no mercado internacional.
No entanto, o otimismo foi de curta duração.
Nas duas sessões seguintes, as ações afundaram mais de 14%, anulando completamente os ganhos iniciais.
Esta queda acentuada foi atribuída a uma combinação de fatores: por um lado, uma natural tomada de mais-valias por parte dos investidores após a forte subida e, por outro, um aumento da pressão vendedora por parte de fundos especulativos.
Em particular, o fundo britânico Marshall Wace reforçou a sua posição curta (a aposta na queda do título) para 0,6% do capital da empresa, juntando-se a outros 'short sellers' como a Muddy Waters, que mantém uma posição de 0,57%. Estes movimentos especulativos ocorrem num contexto em que a Mota-Engil apresenta fundamentos sólidos, com lucros recorde no primeiro semestre e uma carteira de encomendas robusta, que inclui também o contrato para o primeiro troço da linha de alta velocidade em Portugal.