Este marco representa a recuperação da empresa após um período de profundas transformações. O regresso da Teixeira Duarte ao PSI, efetivo a 22 de setembro, foi o culminar de um ano excecional para a empresa, cujas ações acumularam uma valorização superior a 600%.
A antecipação da entrada no índice, por si só, impulsionou os títulos em cerca de 35% na semana anterior. No entanto, a estreia foi marcada por uma queda abrupta, chegando a tombar 9,5%, num movimento que analistas associam ao adágio bolsista de “comprar no rumor, vender na notícia”.
Apesar da correção a curto prazo, as perspetivas mantêm-se otimistas, sustentadas pela recuperação da empresa.
O presidente do Conselho de Administração, Manuel Maria Teixeira Duarte, descreveu o momento como sendo recebido com “enorme orgulho e sentido de responsabilidade”, sublinhando que o regresso à rentabilidade e a expansão da carteira de encomendas foram fruto de “anos desafiantes com transformações profundas”. Fatores como a reestruturação de 654,4 milhões de euros de dívida bancária, o aumento do lucro para 42,4 milhões no primeiro semestre e a adjudicação de um troço da linha de alta velocidade, no valor de 440 milhões de euros, foram cruciais. Adicionalmente, a entrada de um novo acionista de referência, a Dualis Capital, que passou a deter mais de 10% do capital, é vista como um fator de estabilidade e potencial para novas sinergias.













