Os movimentos da petrolífera destacaram a sua sensibilidade ao mercado de matérias-primas.

O exemplo mais claro desta correlação ocorreu na quarta-feira, quando a Galp registou um ganho de 2,61%, para 16,35 euros, um movimento que os artigos explicitamente atribuem à subida dos preços do petróleo.

No entanto, a semana não foi de ganhos consistentes.

Na sexta-feira, a empresa pressionou o índice PSI para o vermelho com uma descida de 1,04%, num dia em que o preço do barril de Brent também recuava.

No início dessa mesma sessão, a desvalorização era mais contida, na ordem dos 0,09%.

A semana começou de forma mais positiva, com um ganho de 0,45% na abertura de segunda-feira, e uma valorização de 0,80% na terça-feira. Esta dinâmica demonstra como a Galp, um dos pesos pesados da bolsa de Lisboa, funciona como um veículo de investimento para quem procura exposição ao setor energético, com os seus ganhos e perdas a serem fortemente influenciados pela cotação do Brent, o petróleo de referência para a Europa.