Este desempenho marca uma inversão de tendência para a empresa e para o setor, que, segundo analistas, viveu uma "bolha" que atingiu o pico em 2020, seguida de uma correção acentuada. A EDPR, por exemplo, sofreu uma quebra de 46% em 2024, mas acumula uma ligeira valorização de 1,5% desde o início de 2025, sinalizando o que um analista descreveu como o início de um "reset". Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, prevê que "a cinco anos, as perspetivas continuam a ser de valorização sustentada", suportadas pela expansão global da capacidade instalada e pela redução de custos tecnológicos.
No entanto, subsistem riscos significativos, como o custo do financiamento, atrasos nos licenciamentos e pressões nas cadeias de abastecimento, que podem gerar volatilidade a curto prazo.
A recuperação da EDPR é vista como um barómetro para o setor, cuja atratividade de longo prazo permanece intacta devido à transição energética global.













