O desempenho positivo foi acompanhado pelo início de cobertura das suas ações pelo banco de investimento norte-americano Goldman Sachs.

Na sexta-feira, o BCP destacou-se como líder das subidas no PSI, com uma valorização de 2,23%, encerrando a 0,7514 euros. Este movimento culminou uma semana de interesse renovado no único banco cotado no principal índice português.

Um fator relevante foi o anúncio de que a Goldman Sachs iniciou a cobertura analítica do banco. O banco de investimento atribuiu uma recomendação de "manter" ("neutral") às ações, estabelecendo um preço-alvo de 80 cêntimos por título. Esta avaliação sugere um potencial de valorização de aproximadamente 8% face ao preço das ações no momento do anúncio. A cobertura por uma instituição financeira de renome como a Goldman Sachs tende a aumentar a visibilidade de uma empresa junto de investidores internacionais, podendo atrair novos fluxos de capital.

As razões específicas para a recomendação e o preço-alvo não foram detalhadas nos artigos consultados.

O desempenho do BCP e a nova cobertura analítica surgem num contexto em que a rentabilidade da banca portuguesa se mantém entre as mais elevadas da Europa, apesar das pressões sobre as margens financeiras devido ao ciclo de descida das taxas de juro.