A acumulação destas posições por parte de fundos especializados indica que estes investidores estão a apostar na desvalorização dos títulos da Mota-Engil. A notícia surge num contexto de volatilidade para as ações da empresa, que abriram a sessão de terça-feira a desvalorizar 1,19% e a de quarta-feira a cair 1,18%. No entanto, na sessão de terça-feira, a empresa conseguiu fechar com um ganho de 0,79%. O aumento da pressão vendedora por parte de fundos ativistas representa um desafio para a gestão da empresa e um sinal de alerta para os investidores, refletindo uma perceção de risco ou de sobrevalorização por parte de alguns operadores de mercado.
Mota-Engil alvo de novo "fundo abutre" com posições curtas a atingirem 1,6% do capital
A construtora Mota-Engil tornou-se alvo do terceiro "fundo abutre" no espaço de um ano, com o aumento das posições a descoberto sobre as suas ações, que já representam 1,6% do capital social da empresa. A Capital Fund Management comunicou na segunda-feira uma posição a descoberto de 0,5%, elevando o total de posições curtas para 5,09 milhões de ações. Este tipo de investimento, conhecido como "short selling", consiste na venda de ações que o investidor não possui, esperando recomprá-las mais tarde a um preço inferior para lucrar com a diferença.



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