A expectativa de que o acordo possa ser replicado por outras companhias reduziu a incerteza que pairava sobre a indústria.
O entendimento, selado entre o presidente Donald Trump e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, estabelece que a farmacêutica reduzirá os preços dos medicamentos prescritos no âmbito do programa Medicaid, destinado a cidadãos com menores rendimentos, em troca de isenção de tarifas.
Esta notícia foi o catalisador para um 'rally' no mercado: o índice europeu de saúde Stoxx 600 subiu 5,35%, o maior ganho diário desde abril.
Várias farmacêuticas registaram valorizações superiores a 10%, como a AstraZeneca (+11,21%) e a alemã MSD (+10,05%).
Outras gigantes como a Roche (+8,52%) e a Sanofi (+8,44%) também beneficiaram.
Analistas do JP Morgan, citados pela Reuters, consideraram o contrato um “termómetro em potencial para o setor que, prevemos, provavelmente será replicado pelas empresas farmacêuticas da União Europeia”.
A valorização ocorre no mesmo dia em que entraram em vigor novas taxas alfandegárias de 100% sobre a importação de certos medicamentos de marca.
O acordo surge após Donald Trump ter pressionado, em julho, 17 farmacêuticas a alinharem os seus preços nos EUA com os praticados internacionalmente.
A Pfizer foi a primeira a chegar a um entendimento.
Adicionalmente, Trump anunciou a criação de um website, “TrumpRx”, a ser lançado em 2026, para permitir a compra de medicamentos com desconto.








