O desempenho positivo das duas cotadas foi decisivo em várias sessões.
Numa delas, a bolsa de Lisboa encerrou a disparar 1,05% para 8.041,23 pontos, um nível não visto desde fevereiro de 2011.
Nesse dia, a EDP Renováveis liderou os ganhos com uma subida de 5,54%, enquanto a Galp avançou 3,26%.
Noutra sessão, que levou o PSI a máximos de abril de 2010, ambas foram novamente destacadas como as principais responsáveis pela alta de 0,86% do índice.
O bom momento das energéticas foi também influenciado por notas de analistas, com a Galp a reagir positivamente a um 'upgrade' nas suas ações.
No entanto, o desempenho das empresas não foi consistentemente positivo.
Em sentido contrário, a EDPR viu a sua recomendação ser cortada de “comprar” para “manter” pela Morningstar, embora o preço-alvo tenha sido mantido em 12 euros.
Houve também sessões em que ambas as empresas pressionaram o índice para o vermelho, como no fecho do mês de setembro, quando a Galp liderou as perdas com uma queda de 2,63%, influenciada pela descida dos preços do petróleo e por notícias sobre um possível aumento da produção da OPEP+.
A EDP Renováveis também registou perdas nesse dia, caindo 1,75%.
Esta dualidade demonstra a forte influência das energéticas no mercado nacional e a sua sensibilidade a fatores externos como os preços das 'commodities' e as avaliações dos analistas.









