Este regresso foi acompanhado por um desempenho bolsista excecional, com uma valorização acumulada de 565% desde o início do ano.

A reintegração da empresa no índice de referência nacional ocorreu em setembro, na sequência da revisão da sua composição, passando o PSI a contar com 16 sociedades cotadas. Segundo uma análise da Maxyield, a evolução positiva da Teixeira Duarte foi impulsionada pela “reestruturação do seu passivo e crescimento da carteira de obras”, o que permitiu o seu regresso à “primeira divisão do mercado bolsista nacional”.

O desempenho mensal em setembro foi igualmente notável, liderando o ranking de subidas do PSI com um aumento de 30,1%.

Este crescimento contrasta fortemente com o de outras cotadas, como a Corticeira Amorim, que no mesmo mês registou a maior queda (-4,6%).

A valorização expressiva da empresa ao longo do ano é a mais elevada entre as cotadas do PSI, superando largamente a segunda maior subida, da Mota-Engil (+75%).

Este desempenho extraordinário da Teixeira Duarte é um dos fatores que contribuiu para o aumento do rácio PER (price-earnings ratio) do PSI, que passou de 11,8 no final de 2024 para 20,9 no final de setembro, levantando questões sobre um potencial “sobreaquecimento e efeito de bolha” no mercado nacional.