O negócio, avaliado em cerca de 700 milhões de euros, reforça a posição estratégica da construtora portuguesa no mercado brasileiro e a confiança dos investidores. O grupo português informou o mercado que a sua participada Empresa Construtora Brasil (ECB), num consórcio onde detém 33%, celebrou um contrato de 4,4 biliões de reais com a Petróleo Brasileiro, S.A. (Petrobras). O projeto, com uma duração estimada de 50 meses, prevê a execução, construção, montagem e comissionamento na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Adicionalmente, foi prolongado por cinco meses um outro contrato da ECB, no valor de 0,2 biliões de reais (cerca de 35 milhões de euros). A notícia impulsionou de imediato as ações da empresa, que registaram subidas de 3,94% na segunda-feira e de 0,87% na terça-feira, contribuindo positivamente para o desempenho do índice PSI. Este sucesso contratual no Brasil, um mercado chave para a construtora, demonstra a sua capacidade de assegurar projetos de grande escala e reforça a sua carteira de encomendas.
Curiosamente, este otimismo dos investidores contrasta com o interesse de "fundos abutre", com as posições a descoberto sobre a Mota-Engil a atingirem 1,6% do capital da empresa, indicando que alguns investidores apostam na queda do título a longo prazo.