A empresa foi uma das principais impulsionadoras do índice PSI em várias sessões, tanto nos ganhos como nas perdas.

No início da semana, as ações da EDPR destacaram-se positivamente, chegando a disparar 5,54% na quarta-feira e 2,88% na segunda-feira, ajudando o PSI a atingir máximos de vários anos.

Este otimismo estava associado à notícia da venda de um portefólio de ativos eólicos e solares nos Estados Unidos, que lhe renderá cerca de 800 milhões de dólares.

No entanto, o sentimento inverteu-se na terça-feira, com as ações a liderarem as quedas do PSI, recuando 1,12%.

Este movimento coincidiu com a notícia de que a casa de investimento Morningstar cortou a sua recomendação sobre as ações da empresa de "comprar" para "manter", embora tenha mantido o preço-alvo de 12 euros. A volatilidade da empresa reflete a complexidade do setor das energias renováveis, onde, por um lado, o otimismo em torno da inteligência artificial impulsiona a procura por energia limpa para 'data centers', mas, por outro, as condições de mercado e as avaliações dos analistas podem gerar pressão vendedora. A EDPR continua a ser uma das cotadas com maior peso e influência no mercado acionista português, sendo um barómetro do sentimento dos investidores em relação ao setor energético.