A notícia foi recebida com forte otimismo pelo mercado, provocando uma valorização acentuada das ações da empresa, que chegaram a disparar 5,49% numa só sessão.
Este desempenho positivo insere-se numa tendência de forte crescimento em 2025, com os títulos a acumularem uma escalada próxima de 94%.
Contudo, este otimismo contrasta com o aumento da especulação contra a empresa.
Quatro fundos de investimento, incluindo o Capital Fund Management e o Millennium International Management, detêm agora posições curtas que representam 2,16% do capital da Mota-Engil.
Analistas como Pedro Lino, da Optimize, justificam este interesse duplo: “A Mota Engil é uma ação com liquidez no mercado e valorizou bastante nos últimos dois anos.
Por outro lado, os mercados em que opera têm riscos acrescidos, que podem ser percebidos pelos fundos como um problema futuro para a empresa.” João Queiroz, do Banco Carregosa, acrescenta que a presença internacional em regiões voláteis e a adjudicação de contratos complexos, como o da Petrobras, atraem tanto investidores otimistas como especuladores que antecipam “riscos de execução em projetos, deterioração de fluxos de caixa ou potenciais revisões de avaliação”.














