Segundo o analista de mercados Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, o setor automóvel europeu “tombou quase 5%”, com a Ferrari a liderar as perdas “após detalhes do seu primeiro veículo elétrico e projeções financeiras”.
A queda acentuada reflete as preocupações dos analistas e investidores relativamente ao 'outlook' da empresa e aos desafios inerentes à transição para a mobilidade elétrica, um campo onde a Ferrari entra mais tarde do que muitos dos seus concorrentes. O impacto foi tão significativo que a performance negativa da Ferrari contribuiu para arrastar o sentimento geral do setor automóvel na Europa, demonstrando a sensibilidade do mercado às estratégias de eletrificação das marcas de luxo e as suas implicações para a rentabilidade futura. A reação do mercado sugere que os investidores estão a avaliar com ceticismo a capacidade da Ferrari de manter as suas margens elevadas e a sua exclusividade enquanto navega pela dispendiosa e competitiva transição para os veículos elétricos.













