A reação dos mercados foi imediata e severa.

O principal índice bolsista francês, o CAC 40, chegou a cair quase 2%, com os bancos a liderarem as perdas.

As ações do Société Générale foram as mais penalizadas, com uma queda de 4,23%, seguidas pelo Credit Agricole, que perdeu 3,42%, e pelo BNP Paribas, que recuou 3,21%.

A instabilidade refletiu-se também no mercado de dívida soberana, com os juros das obrigações francesas a 10 anos a subirem. Analistas da XTB notaram que “o diferencial entre as taxas de juro das obrigações alemãs e francesas a 10 anos está a aumentar para o seu nível mais elevado desde janeiro do ano passado”, o que serve como um “indicador importante sobre o risco político e orçamental na zona euro”.

A crise política em França, com os seus elevados défices orçamentais e uma dívida pública de 114% do PIB, criou uma “combinação tóxica” que aumenta a desconfiança dos investidores.