A petrolífera foi uma das cotadas que mais pressionou o índice PSI em dias de queda, mas também beneficiou do otimismo do mercado petrolífero. No final da semana anterior, as ações da Galp lideraram as descidas no PSI, com uma baixa de 2,88%, penalizando o índice num dia marcado pelas ameaças de Donald Trump de impor novas tarifas à China. Este sentimento negativo arrastou os "pesos pesados" da bolsa de Lisboa, incluindo a petrolífera.

No entanto, no início da semana seguinte, o cenário inverteu-se. A Galp destacou-se nos ganhos, com uma subida que chegou a 2,49%, impulsionada pela decisão da OPEP+ de efetuar um "modesto aumento na produção, que permaneceu no limite inferior das expectativas", segundo analistas do Millennium.

Esta decisão foi vista como favorável para os preços do petróleo, beneficiando diretamente a empresa.

Ao longo dos restantes dias, as ações da Galp continuaram a oscilar, registando valorizações moderadas em algumas sessões e quedas noutras, refletindo a sua sensibilidade às flutuações do preço do Brent e ao sentimento geral dos investidores, que se dividiam entre o otimismo com o setor energético e a cautela face ao cenário geopolítico global.