De acordo com os dados divulgados, 44% dos jovens portugueses entre os 18 e os 24 anos indicam as ações e os Fundos Cotados (ETFs) como a sua principal escolha de investimento, em contraste com apenas 31% que escolhem o imobiliário.

Esta preferência é ainda mais acentuada na faixa etária dos 25 aos 34 anos, onde 47% optam pelo mercado de capitais, contra 34% que ainda apostam no setor habitacional.

A nível europeu, a tendência é semelhante, com 37% dos jovens a preferirem ações e ETFs, superando os 30% que mencionam o imobiliário.

Rolandas Juteika, Head of Wealth and Trading da Revolut, afirma que "há uma mudança clara na forma como as gerações mais jovens estão a abordar a construção de riqueza". Segundo Juteika, os jovens "já não esperam pela compra da primeira casa para começarem a construir o seu futuro financeiro; estão a começar mais cedo, a investir quantias mais pequenas e a utilizar ferramentas que antes estavam reservadas a investidores profissionais".

Os dados internos da Revolut corroboram esta análise, mostrando que 56% de todos os seus investidores em Portugal têm entre 18 e 34 anos. Este grupo demonstra uma preferência pela diversificação, com os ETFs a representarem 22% dos portefólios dos investidores entre 25 e 34 anos. Os ETFs que seguem o índice norte-americano S&P 500 são os mais populares entre as gerações mais novas.