Este desempenho negativo tem sido atribuído principalmente à descida dos preços da pasta e do papel nos mercados internacionais, conjugada com um aumento dos custos operacionais, fatores que têm pressionado as margens da empresa.
O resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) também recuou, atingindo 300 milhões de euros, em comparação com 431 milhões no ano anterior.
A reação do mercado foi visível na cotação das ações, que estiveram entre as principais quebras do PSI na segunda-feira, recuando 2,67%.
No dia seguinte, as ações continuaram em terreno negativo, embora a queda tenha sido mais contida.
A performance da Navigator é observada com particular atenção pelos analistas, não só pelo seu peso no índice, mas também por ser a primeira a reportar, oferecendo um primeiro vislumbre da saúde financeira das empresas portuguesas num contexto de incerteza económica global.
A queda dos lucros da papeleira estabelece um tom de cautela para a restante época de resultados, onde a margem para acomodar surpresas negativas é considerada limitada.














