Este desempenho coloca a fabricante do iPhone novamente no centro das atenções, ultrapassando a Microsoft em valor de mercado, embora ainda permaneça atrás da Nvidia, a grande protagonista do ano no setor tecnológico. A valorização da Apple insere-se num movimento mais amplo de otimismo em Wall Street, particularmente no setor das 'big tech'. Os investidores mostraram-se confiantes antes da divulgação de resultados trimestrais de várias das 'Sete Magníficas', incluindo a própria Apple, Microsoft, Alphabet, Meta e Amazon. O entusiasmo foi alimentado por perspetivas de um desanuviamento nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, bem como pela expectativa de um novo corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana. Estes fatores criaram um ambiente propício ao risco, beneficiando as ações de crescimento como as da Apple. A capacidade da empresa de continuar a gerar lucros massivos e a sua sólida posição no mercado de consumo de luxo são vistas como pilares de resiliência. A aproximação da barreira dos 4 biliões de dólares é um testemunho da confiança contínua dos investidores na sua estratégia e ecossistema de produtos, mesmo num ambiente económico global incerto.