Apesar dos números positivos, a reação dos analistas foi mista, gerando movimentos distintos na cotação da petrolífera ao longo da semana.
Inicialmente, o mercado reagiu de forma muito positiva aos resultados divulgados na segunda-feira, com as ações a subirem 3,49%.
Este otimismo foi reforçado por algumas casas de investimento, como o Barclays, que passou a recomendar a compra das ações e elevou o preço-alvo para 23 euros, prevendo um potencial de valorização de 33%.
O banco Berenberg também reviu em alta o seu preço-alvo.
No entanto, outros analistas adotaram uma postura mais cautelosa.
O Mediobanca e o Grupo Santander alteraram a sua recomendação de "comprar" para "manter", embora mantendo o preço-alvo nos 19 euros. O Oddo BHF, por sua vez, subiu o "target" para 18 euros.
Esta divergência de opiniões refletiu-se no desempenho dos títulos, que, após a subida inicial, registaram uma queda de 1,74% na sessão de terça-feira, pressionando o índice PSI para terreno negativo.
A empresa demonstrou um forte desempenho operacional, mas a incerteza quanto à sua valorização futura parece ter pesado sobre o sentimento dos investidores.








