A notícia, que coloca a empresa em concorrência direta com a gigante Nvidia, foi recebida com euforia em Wall Street, fazendo as suas ações disparar.
Na segunda-feira, os títulos da Qualcomm chegaram a valorizar quase 19%, negociando acima dos 200 dólares, em máximos desde meados do ano anterior.
O movimento foi uma resposta ao lançamento de dois novos processadores, o AI200 e o AI250, que chegarão ao mercado em 2026 e 2027, respetivamente. Segundo a empresa, os novos 'chips' oferecem "capacidade de memória superior para uma inferência de IA generativa mais rápida por uma performance superior em termos de dólar por watt". A Qualcomm planeia vender os componentes de forma autónoma ou integrados em sistemas completos, uma estratégia que a coloca a competir diretamente com o modelo de negócio da Nvidia, que domina este mercado.
A empresa já garantiu um cliente para a nova tecnologia, a 'startup' saudita Humain, controlada pelo fundo soberano do país.
Este anúncio insere-se num contexto de grande entusiasmo em torno da IA generativa, que tem sido um dos principais motores da valorização das bolsas mundiais nos últimos meses.








