A empresa ressalvou, no entanto, que ainda não existia um acordo vinculativo.

A operação, segundo fontes conhecedoras do negócio, deverá ser realizada através de um aumento de capital, que permitiria uma injeção entre 20 e 40 milhões de euros na empresa portuguesa. A estrutura da transação, mantendo a participação do MFE abaixo de um terço do capital, evitaria a obrigação legal de lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade da empresa. A notícia surge no contexto do desafio assumido pelo grupo MFE de se tornar o principal operador de televisão e média da Europa.

Após o levantamento da suspensão pela CMVM na quarta-feira, as ações da Impresa reagiram negativamente, encerrando o dia com uma queda de 4,36% para 0,26 euros. Contudo, na sessão seguinte, na quinta-feira, os títulos recuperaram, subindo 4,22% para 0,272 euros, demonstrando a sensibilidade dos investidores aos desenvolvimentos de uma operação que poderá alterar significativamente a estrutura acionista de um dos maiores grupos de comunicação social em Portugal.