No entanto, a reação do mercado sugere que os investidores permanecem céticos quanto à capacidade da empresa para contornar os ventos desfavoráveis a curto prazo.
Ações da Corticeira Amorim afundam para mínimos de nove anos após apresentação de resultados
A Corticeira Amorim sofreu uma das maiores quedas diárias em bolsa dos últimos anos, em resposta à apresentação de resultados negativos relativos aos primeiros nove meses do ano. Os investidores reagiram de forma violenta, levando as ações a afundar mais de 7% na sessão de terça-feira, a maior quebra diária desde o início da pandemia em março de 2020, com os títulos a negociarem em valores não vistos desde maio de 2016. A empresa liderada por António Rios de Amorim reportou uma quebra nos lucros consolidados de 4,5%, para 45,7 milhões de euros, e um recuo de 6,8% nas vendas, que totalizaram 676,5 milhões de euros. Todas as unidades de negócio da empresa registaram quebras nas vendas, num cenário que o CEO classificou como “mais desafiante do que inicialmente previsto”. Em comunicado, Amorim admitiu que “a atividade da Corticeira Amorim nestes nove meses foi, naturalmente, condicionada por este contexto de elevada incerteza e reduzida previsibilidade, com impacto nos níveis de consumo e levando os nossos clientes a adotarem políticas de compra mais prudentes.” A crise no setor vitivinícola, principal mercado para as rolhas de cortiça, foi apontada como um dos fatores de pressão. Apesar da deterioração operacional, com o EBITDA a recuar 7,9%, a empresa destacou a resiliência da margem e uma redução significativa da dívida líquida em 96,5 milhões de euros desde o final de 2024, graças a uma “forte geração de fluxos de caixa”. O CEO expressou confiança de que “os momentos de adversidade representam oportunidades para fortalecer o nosso modelo de negócio”.



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