Esta desvalorização eliminou mais de 200 mil milhões de dólares do seu valor de mercado, arrastando consigo os principais índices de Wall Street, especialmente o tecnológico Nasdaq.
A reação negativa dos investidores seguiu-se à divulgação dos resultados trimestrais na noite anterior, que, embora em linha com algumas expectativas, geraram fortes preocupações sobre os custos crescentes associados à sua aposta estratégica na inteligência artificial (IA).
Analistas apontam que o mercado está “cada vez mais preocupado com o facto de demorar algum tempo até que estas empresas vejam o retorno destes investimentos consideráveis”. Os gigantes tecnológicos estão numa corrida para expandir as suas capacidades em IA e centros de dados, com investimentos anuais que se aproximam dos 100 mil milhões de dólares.
A fraqueza demonstrada pela Meta, a par de uma reação tépida aos números da Microsoft, foi interpretada como um “sinal para moderar um pouco o entusiasmo em torno da IA”. Em vez de um colapso do setor, os analistas consideram este movimento como um “período de realização de lucros há muito esperado” para um grupo de empresas que registou um crescimento explosivo.
A queda acentuada da Meta ilustra a crescente sensibilidade dos investidores não apenas aos lucros atuais, mas também à sustentabilidade e ao retorno esperado dos avultados investimentos que estão a moldar o futuro da indústria tecnológica.











