A EDP caiu 4,28%, enquanto a EDPR desvalorizou 3,37%, pressionando fortemente o principal índice nacional.
O grupo EDP comunicou ao mercado na quarta-feira que os seus lucros não-recorrentes recuaram 12%, para 952 milhões de euros, até setembro. A quebra foi ainda mais acentuada na sua subsidiária de energias renováveis, com os lucros não-recorrentes da EDPR a tombarem 49%, para 107 milhões de euros. A empresa justificou este desempenho com a venda de um menor número de centrais eólicas e solares em comparação com o ano anterior, bem como com a descida do preço-médio de venda de energia.
Adicionalmente, o registo de imparidades pela EDPR na Europa e nos EUA também pesou negativamente nas contas.
Uma análise da corretora XTB destacou que, no caso da EDPR, “apesar de a empresa ter melhorado as suas métricas financeiras, o crescimento da empresa tem sido lento”. A mesma análise sublinhou que “o nível de endividamento da empresa continua a ser muito grande (quase do tamanho do capital próprio), o qual deve continuar a ser monitorizado de perto pelos investidores”. A reação do mercado evidencia a preocupação com a rentabilidade e a estratégia de rotação de ativos do grupo, bem como com a estrutura de capital da sua subsidiária de renováveis, num ambiente de mercado cada vez mais desafiante.











