Esta forte desvalorização foi uma reação dos investidores a um conjunto de notícias preocupantes. A empresa já estava a gerir um problema de software de controlo de voo vulnerável à radiação solar, que afetou cerca de 6.000 aviões da família A320 e levou à sua recolha para uma atualização urgente.
Embora a Airbus tenha comunicado que a "grande maioria" dessas aeronaves já foi intervencionada, a situação gerou perturbações.
A agravar o cenário, surgiu a notícia de um novo problema, desta vez relacionado com a produção de painéis metálicos, que afeta um número "limitado" de aviões A320. Este novo contratempo colocou a meta de entrega de aviões da empresa "em perigo". A combinação destes dois problemas — um de software em larga escala e outro de produção que ameaça os objetivos comerciais — minou a confiança do mercado, resultando numa das quedas diárias mais significativas da empresa no ano.













