A empresa, um peso-pesado no índice PSI, alternou entre os maiores ganhos e algumas das perdas mais acentuadas do mercado. A semana começou de forma extremamente positiva para a EDPR, com uma valorização de 3,76% na terça-feira, dia 2 de dezembro, liderando os ganhos do PSI e impulsionando o índice para um fecho em alta de 1,27%. Este movimento foi complementado por outra subida de 1,68% no dia seguinte, quarta-feira, dia 3, num dia em que foi noticiado que a empresa tinha recebido um 'upgrade' por parte de analistas, reforçando o sentimento positivo.
Contudo, a trajetória inverteu-se nos dias subsequentes.
Na quinta-feira, dia 4, as ações caíram 1,35% e, na sexta-feira, dia 5, recuaram mais 0,76%, contribuindo para a pressão negativa sobre o índice lisboeta. Já na terça-feira seguinte, dia 9, a empresa voltou a liderar os ganhos no arranque da sessão, com uma subida de 1,86%.
Esta volatilidade reflete a sensibilidade do setor das energias renováveis às condições macroeconómicas e ao sentimento dos investidores.
As análises de mercado de novembro, divulgadas durante a semana, contextualizam estas flutuações, mostrando que a EDPR tinha sofrido uma queda mensal de 9,5% em novembro, apesar de acumular uma valorização anual de 14,2%.
A performance da empresa é, portanto, um barómetro do apetite pelo risco no mercado português, influenciando fortemente a direção do principal índice acionista nacional.













