Este desempenho foi diretamente atribuído a um 'upgrade' do Goldman Sachs, que, segundo o analista Ramiro Loureiro, atribuiu ao BCP um preço-alvo de 96 cêntimos por ação, gerando otimismo entre os investidores.

O sentimento positivo em torno do banco já se tinha manifestado no início da semana.

Na terça-feira, dia 2, o BCP valorizou expressivamente, com subidas entre 2,47% e 2,70%, beneficiando do “ambiente favorável da banca”.

Este otimismo setorial surgiu depois de o Banco de Inglaterra (BoE) ter anunciado que os sete maiores bancos britânicos passaram nos testes de 'stress', demonstrando resiliência a um choque económico severo, notícia que contagiou positivamente os seus congéneres europeus.

A performance semanal do BCP está em linha com a sua trajetória recente. As análises ao mercado relativas a novembro indicam que o BCP foi a cotada com a maior subida mensal do PSI, avançando 7,3%, em contraciclo com a queda do índice. No acumulado do ano, o banco regista uma valorização de 76,8%, uma das mais expressivas do mercado nacional. Apesar do bom momento, os artigos referem também que o BCP era um dos cinco títulos do PSI alvo de 'short selling' no final de novembro, com 1,1% do seu capital em posições a descoberto.