As quedas consistentes e superiores a 1% das duas energéticas exerceram uma forte pressão vendedora sobre o índice PSI, que contrariou a tendência de ganhos das suas congéneres europeias.

Na quarta-feira, a EDP Renováveis recuou 1,59% e a EDP desceu 1,20%, contribuindo para arrastar o PSI para uma queda de 0,9%. A tendência negativa acentuou-se na quinta-feira, com a EDP Renováveis a cair 1,97% e a EDP a perder 1,98%, liderando as perdas da sessão.

Um analista do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, destacou que “em Portugal o PSI contrariou o exterior, recuando 0,3%, penalizado pelas descidas superiores a 1% do grupo EDP e da REN”.

A pressão vendedora sobre o setor energético foi uma constante, com as duas empresas a abrirem no vermelho em várias sessões.

Na quinta-feira, a EDP Renováveis abriu a cair 1,37% e a EDP 1,22%. Na sexta-feira, o grupo deu um sinal de recuperação, com a EDP a surgir no verde na abertura da sessão, ajudando a impulsionar o índice nacional, mas o balanço semanal permaneceu negativo, evidenciando o peso significativo do setor no mercado de capitais português.