Embora não tenha registado perdas tão acentuadas como outras cotadas, a empresa esteve frequentemente em terreno negativo.

A nota de um analista do Millennium Investment Banking, citando um relatório do JPMorgan, foi particularmente relevante.

Embora o relatório não cobrisse diretamente as empresas portuguesas, referia que “a perspetiva para o setor de papel e embalagens continua difícil, com excesso de oferta iminente em quase todos os mercados e em quase todos os tipos de produto”.

Esta nota pode ter tido impacto na cotação da Navigator, que na sexta-feira, 5 de dezembro, estava entre as cotadas que pressionavam o PSI. Na quarta-feira, a Navigator desvalorizou 1,19% a meio da sessão, e na quinta-feira conseguiu uma ligeira recuperação, avançando 0,40%. Na sexta-feira seguinte, dia 12, a empresa negociava no verde.

O desempenho da Navigator ilustra como as perspetivas macro setoriais podem influenciar o comportamento de uma ação, mesmo na ausência de notícias corporativas específicas.