Este movimento reflete a vulnerabilidade do setor energético e o seu peso significativo na praça lisboeta.
Na sessão de quinta-feira, a EDP liderou as perdas com uma queda de 1,98%, seguida de perto pela EDP Renováveis, que desceu 1,97%. Este desempenho negativo foi parte de uma tendência que afetou todo o setor das 'utilities', com a REN a registar uma perda idêntica. A força desta queda conjunta foi tal que arrastou o índice PSI para uma perda de 0,31%, contrariando a tendência de ganhos observada na maioria das praças europeias nesse dia.
Este episódio sublinha a elevada ponderação e influência que o setor energético detém no mercado de capitais português.
A situação inverteu-se parcialmente no dia seguinte, sexta-feira, quando o grupo EDP impulsionou o PSI para ganhos ligeiros, demonstrando a sua capacidade de ditar a direção do mercado em ambos os sentidos.
A volatilidade continuou na segunda-feira, com a EDP Renováveis a ser a única cotada a abrir em terreno negativo.
O comportamento do grupo ao longo da semana ilustra a sua sensibilidade a fatores como os preços do petróleo, decisões regulatórias ou o sentimento geral dos investidores em relação a ativos considerados mais defensivos, como as 'utilities'.














