A queda da empresa esteve alinhada com um movimento negativo generalizado no setor das 'utilities', sublinhando a sua correlação com as congéneres energéticas. O desempenho da REN na sessão de quinta-feira foi um reflexo claro do sentimento negativo que se abateu sobre o setor da energia e 'utilities' nesse dia. A queda de 1,98% foi praticamente idêntica às registadas pela EDP e pela EDP Renováveis, o que demonstra que os investidores estavam a reagir a fatores setoriais e não a notícias específicas da REN.

Este movimento coordenado entre as principais empresas de energia teve um impacto considerável no índice PSI, que acabou por fechar em baixa, contrariando a tendência positiva da maioria dos seus homólogos europeus. A forte ponderação destas empresas no índice português torna-o particularmente vulnerável a oscilações no setor energético.

Nas outras sessões da semana, o desempenho da REN foi mais moderado, com a empresa a ser mencionada entre as que negociavam em terreno positivo em dias como segunda e quarta-feira, embora com ganhos ligeiros. No entanto, a queda acentuada de quinta-feira foi o evento mais marcante da semana para a empresa, servindo como um exemplo claro de como o risco setorial pode sobrepor-se aos fatores individuais de uma empresa e influenciar de forma decisiva o comportamento do mercado acionista no seu todo.