Esta medida estratégica visa responder ao crescente interesse global pelas ações norte-americanas e melhorar o acesso para investidores em diferentes fusos horários.

O plano, que ainda aguarda aprovação regulatória da SEC (o regulador de mercado dos EUA), prevê a passagem das atuais 16 horas de negociação diária para um total de 23 horas. A única interrupção será uma pausa de uma hora destinada a manutenção técnica, testes e compensação de operações.

Atualmente, a negociação está dividida em três sessões: 'pre market', sessão normal e 'after market'.

A mudança reflete uma tendência de globalização dos mercados financeiros, onde a procura por acesso contínuo aos ativos é cada vez maior.

Chuck Mack, vice-presidente sénior da Nasdaq, justificou a iniciativa afirmando: "Se pensarmos nos investidores de todo o mundo, eles querem aceder a este enorme mercado nos seus próprios termos e nos seus fusos horários".

Tal Cohen, presidente da Nasdaq, reforçou o objetivo de "atrair mais investimentos para o mercado americano", sublinhando que cabe à bolsa "melhorar o acesso" para operadores internacionais. Esta expansão representa um passo significativo para consolidar a posição do mercado norte-americano como o centro financeiro global, adaptando-se a uma nova era de investimento sem fronteiras geográficas ou temporais.