A petrolífera portuguesa viu as suas ações serem penalizadas pela queda do 'ouro negro', que chegou a negociar abaixo dos 60 dólares por barril pela primeira vez desde maio.
A desvalorização do petróleo, motivada por progressos nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia e por perspetivas de um excedente de oferta, teve um impacto direto na cotação da Galp.
Na terça-feira, a empresa foi uma das que mais pressionou o índice PSI, com os seus títulos a recuarem 1,40%. O analista Ramiro Loureiro destacou que o setor energético foi "o mais castigado" nesse dia.
No entanto, a empresa também mostrou capacidade de recuperação, registando ganhos noutras sessões, como a subida de 2,40% na segunda-feira, acompanhando um sentimento mais otimista no mercado. A semana da Galp foi também marcada pelo anúncio do programa de fidelização integrado "Combina", em parceria com o Continente e a NOS, uma iniciativa estratégica para reforçar a sua base de clientes, nomeadamente no segmento de eletricidade, onde pretende duplicar a sua carteira de 430 mil clientes.
Apesar deste desenvolvimento corporativo positivo, o desempenho em bolsa permaneceu largamente dependente do contexto macroeconómico e do preço do Brent.














