A aquisição por parte da CMTV, canal do grupo Medialivre, foi descrita como uma vitória numa "corrida à TVI generalista", sublinhando a intensa competição no mercado mediático por conteúdos de grande apelo popular. O acordo abrange materiais exclusivos, incluindo reconstituições e entrevistas com os envolvidos reais no caso do naufrágio da droga nos Açores, como o proprietário do barco. O diretor-geral editorial da Medialivre e diretor da CMTV, Carlos Rodrigues, classificou a aquisição como um "orgulho", afirmando que Rúben Pacheco Correia optou por trabalhar com o canal devido à garantia de "qualidade e do impacto do produto". Por sua vez, o autor justificou a sua decisão, declarando: "Aceitei a proposta da CMTV porque, mais do que uma proposta financeira, garantiram-me a possibilidade de estar envolvido no projeto até à sua emissão". Esta colaboração direta com o autor é apresentada como um selo de autenticidade para o projeto, que se intitulará "Rabo de Peixe - A Verdadeira História". O acordo prevê a produção de uma série de três a cinco documentários originais, com emissão prevista ainda para este ano. Adicionalmente, a Medialivre assegurou os direitos de comercialização da série junto das plataformas de 'streaming', indicando uma estratégia multiplataforma para maximizar o alcance e a rentabilidade do conteúdo. Este movimento estratégico evidencia a crescente valorização de narrativas nacionais verídicas e o seu potencial para captar audiências em diferentes formatos e canais. Fontes: Não mencionado.
