A experiente apresentadora lamenta que o formato tenha evoluído para uma fórmula orientada “sobretudo para o conflito e para a tensão permanente entre concorrentes”.

Embora reconheça que esta abordagem gera audiências, questiona a qualidade do entretenimento produzido, afirmando que, apesar de tudo, “as pessoas continuam a ver”. Esta crítica aponta para uma divergência filosófica sobre o que deve ser um reality show, contrastando a busca por audiências a qualquer custo com a criação de narrativas mais complexas e humanas.

A sua análise tornou-se ainda mais pessoal e contundente quando abordou a sua própria situação profissional com a TVI.

Numa declaração forte, clarificou: “Não me afastei, afastaram-me”.

Esta afirmação revela um sentimento de afastamento forçado e sugere tensões nos bastidores do canal.

As suas críticas estenderam-se às escolhas da atual gestão, nomeadamente de José Eduardo Moniz e Cristina Ferreira, o que indica um claro desacordo com a linha editorial e estratégica que tem sido seguida. As palavras de Teresa Guilherme representam a voz de uma era fundadora do formato, que agora observa à distância uma transformação com a qual não se identifica.