Com a participação da ativista Gisela Casimiro, a discussão explorou se a jornada de June é mais real do que nunca no mundo contemporâneo.
A série, da qual três temporadas estão disponíveis em Portugal na Prime Video, continua a ser um dos trabalhos televisivos mais complexos e violentos do século XXI.
A análise destacou a sua relevância contínua, descrevendo-a como um “trabalho de libertação constante” sob o lema de que “só estamos livres quando todos estiverem”. A discussão aprofundou o papel de cada indivíduo numa revolução, mostrando que a luta pela liberdade é uma batalha contínua.
Gisela Casimiro contribuiu para o debate ao traçar paralelos entre a ficção distópica da série e a realidade atual, afirmando que estamos “a ver em direto, diariamente, mulheres no poder com discurso patriarcal”.
Esta observação sublinha como a série transcende o entretenimento para se tornar um espelho crítico das dinâmicas de poder e opressão na sociedade contemporânea.
A personagem de June, interpretada por Elizabeth Moss, foi central na análise, sendo decifrada como uma figura que se tornou mais real e pertinente do que nunca, refletindo as lutas e resistências femininas em todo o mundo.