Disponível em Portugal na Prime Video, a série foi analisada em vários artigos que contaram com a perspetiva da ativista e escritora Gisela Casimiro para decifrar a sua relevância no mundo contemporâneo.

A análise destaca como a série, baseada na obra de Margaret Atwood, se tornou mais real do que nunca, refletindo um mundo onde discursos patriarcais persistem, mesmo vindo de “mulheres no poder”. Gisela Casimiro sublinha que a luta pela liberdade é uma constante e que a série demonstra que “toda a gente tem um papel numa revolução”.

A jornada de June, a protagonista interpretada por Elisabeth Moss, é vista como um espelho da resiliência e da complexidade da libertação.

A ativista afirma que a série “continua um trabalho de libertação constante, só estamos livres quando todos estiverem”, uma mensagem que ressoa com os movimentos sociais atuais.

A narrativa, embora ficcional, serve como uma poderosa metáfora para as lutas contra regimes opressores e para a importância da solidariedade e da ação coletiva.

O final da série não encerra o debate; pelo contrário, reforça a ideia de que a vigilância e a luta pelos direitos são processos contínuos e necessários.