A nova série, que estreou na Disney+, funciona como uma prequela do filme original de 1979 e tem sido aclamada pela crítica como um dos grandes lançamentos televisivos do ano.
A transição da franquia "Alien" para a televisão representa um marco significativo, permitindo uma exploração mais profunda do seu universo.
Sob a alçada de Noah Hawley, conhecido pelo seu trabalho em "Fargo", e com a supervisão do criador Ridley Scott, a série situa a sua ação em 2120, dois anos antes dos eventos da nave Nostromo.
O enredo foca-se nas maquinações corporativas na Terra, nomeadamente a rivalidade entre as gigantes tecnológicas Weyland-Yutani e a emergente Prodigy, o que confere uma nova camada de intriga e conspiração à narrativa. Hawley justificou a necessidade de uma história mais complexa para o formato de 10 horas, afirmando que "os monstros têm que existir por alguma razão".
A série introduz novas criaturas ao lado dos xenomorfos clássicos, renovando o elemento de surpresa e terror.
A protagonista, Wendy (Sydney Chandler), é uma personagem inovadora para a saga: uma híbrida com corpo sintético e consciência humana.
Uma decisão criativa notável de Hawley foi ignorar as prequelas cinematográficas "Prometheus" e "Alien: Covenant", optando por preservar o mistério sobre a origem da criatura, tal como no filme original.
A receção crítica tem sido extremamente positiva, com uma aprovação de 94% no Rotten Tomatoes, sendo descrita como "terrivelmente assustadora e visualmente inovadora" e comparada favoravelmente a produções aclamadas como "Andor" pela sua profundidade.