As perspetivas distintas destacam os desafios de revisitar uma obra tão icónica e o impacto da fama precoce na era das redes sociais. Chris Columbus, que dirigiu os dois primeiros filmes da saga, reagiu às primeiras imagens da nova série com uma mistura de lisonja e confusão. Ao ver o novo ator de Hagrid, Nick Frost, a usar o que descreveu como "exatamente o mesmo fato", Columbus questionou a necessidade da sua existência, perguntando: "Qual é o objetivo?".

A sua reação reflete o ceticismo de parte do público sobre a justificação criativa para um reboot tão próximo dos filmes originais.

Numa outra perspetiva, a atriz Sophie Turner, que alcançou a fama mundial ainda adolescente em "A Guerra dos Tronos", deixou um aviso sério ao jovem elenco da série.

Aconselhou-os a terem "muito cuidado com as redes sociais", partilhando que a sua própria experiência com a fama precoce "quase que me destruiu".

Estes dois pontos de vista, um focado no aspeto criativo e outro no impacto humano, ilustram a dupla pressão que recai sobre o novo projeto: a de justificar a sua existência artística perante uma legião de fãs e a de proteger os seus jovens atores das armadilhas da fama global.