O apresentador ironizou a reação do então presidente, que, ao ser questionado sobre o luto, respondeu estar a lidar “muito bem” com a situação.

A reação foi imediata: a Nexstar, que representa as afiliadas da ABC, retirou o programa do ar, classificando os comentários como “ofensivos e insensíveis”.

A pressão intensificou-se quando Brendan Carr, presidente da entidade reguladora das comunicações (FCC), ameaçou a empresa-mãe, a Disney, com sanções, incluindo a perda de licenças.

Donald Trump celebrou a decisão, afirmando que Kimmel foi suspenso por “más audiências” e “falta de talento”, e aproveitou para visar outros apresentadores críticos como Jimmy Fallon e Seth Meyers.

Em contrapartida, Kimmel recebeu uma forte onda de solidariedade.

Humoristas como Jon Stewart, Stephen Colbert e Jimmy Fallon abordaram o tema nos seus programas, alegando “censura” e defendendo o colega.

Em Portugal, Nuno Markl reagiu, considerando a suspensão “algo novo na América” e uma prova de que Kimmel “tinha razão”, descrevendo a situação como “fascismo”. Os apoiantes de Kimmel argumentam que as suas palavras foram mal interpretadas, sublinhando que este nunca sugeriu que o suspeito do homicídio era conservador e que, pelo contrário, tinha condenado a violência.

O caso tornou-se um símbolo da tensão entre o poder político e a sátira, refletindo um ambiente mediático onde a liberdade de criticar o governo é cada vez mais contestada.