O ator não poupa detalhes, partilhando histórias surreais que ilustram a profundidade da sua dependência.

Entre os episódios mais bizarros, Sheen recorda ter pilotado brevemente um avião comercial enquanto estava embriagado durante a sua lua de mel e ter usado um cubo de gelo no ânus para se manter acordado durante a gravação de uma cena.

O documentário conta com depoimentos de amigos como Sean Penn e colegas como Jon Cryer, que corroboram a espiral de autodestruição do ator. Sheen aborda também temas íntimos, admitindo publicamente pela primeira vez ter tido relações sexuais com homens e falando sobre a chantagem de que foi alvo após ser diagnosticado com VIH em 2011, anos antes de o revelar publicamente. O ator confessa que, em vez de adotar um estilo de vida mais saudável, mergulhou ainda mais no vício, consumindo crack de forma compulsiva. O ponto de viragem, segundo ele, foi a perceção de que estava a falhar como pai, o que o levou a procurar a sobriedade. O documentário oferece, assim, um retrato cru e sem filtros de uma das figuras mais polémicas de Hollywood.