na ABC gerou um intenso debate sobre a liberdade de expressão, a pressão política sobre os media e o papel da Disney.

O caso escalou após comentários do apresentador sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, provocando a ira do Presidente Donald Trump e uma crise mediática sem precedentes na televisão norte-americana recente.

A controvérsia começou quando Kimmel acusou a direita norte-americana de explorar politicamente a morte de Kirk. A reação foi imediata, com o Presidente Trump a exigir o cancelamento do programa e a ameaçar a ABC com ações legais, relembrando um acordo anterior de 16 milhões de dólares. A pressão intensificou-se quando Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC) nomeado por Trump, ameaçou revogar as licenças das estações que transmitissem o programa.

Em resposta, duas grandes redes de afiliadas, Nexstar e Sinclair, anunciaram um boicote, levando a Disney a suspender a emissão a nível nacional. A decisão gerou uma onda de protestos, com centenas de artistas de Hollywood, incluindo Robert De Niro e Meryl Streep, a assinarem uma carta aberta em defesa da liberdade de expressão, e o público a promover a hashtag #BoycottDisney, resultando numa perda de valor de mercado estimada em quase 4 mil milhões de dólares para a empresa.

Perante a pressão, a Disney reverteu a decisão.

No seu regresso, que triplicou as audiências médias, um Kimmel emocionado clarificou as suas intenções, afirmando com a voz embargada: "Nunca foi minha intenção menosprezar o assassínio de um jovem...

Não acho que haja nada de engraçado nisso".