pela ABC, detida pela empresa.
A polémica estalou após a Disney ter cedido a pressões da administração Trump para suspender o programa de Kimmel, na sequência de comentários feitos pelo apresentador sobre figuras políticas.
A reação do público foi imediata e severa.
Entre 17 e 23 de setembro, os serviços de streaming da Disney registaram um aumento de 436% na taxa normal de cancelamentos, resultando na perda de mais de 1,7 milhões de assinantes pagos. O impacto financeiro foi igualmente significativo, com relatos de uma perda de 4 mil milhões de dólares em valor de mercado, o que levou um grupo de acionistas a solicitar formalmente documentos à empresa para investigar se a gestão ignorou os seus deveres fiduciários.
Paradoxalmente, a controvérsia gerou um enorme interesse em torno do apresentador.
Apesar de algumas estações locais, como as das redes Nexstar e Sinclair, terem mantido um boicote inicial, o episódio de regresso de Jimmy Kimmel alcançou uma audiência recorde de quase 6,3 milhões de telespetadores, triplicando a sua média habitual e tornando-se na maior audiência do programa na última década.
Este fenómeno demonstra a complexa dinâmica entre a pressão política, as decisões corporativas, o poder do consumidor e a curiosidade do público.














