Numa série de publicações nas redes sociais, o dono da plataforma X (antigo Twitter) incitou os seus seguidores a cancelarem as suas subscrições da Netflix, utilizando a frase: “Cancelem a Netflix, pela saúde dos vossos filhos”.
A polémica parece ter origem na série de animação “Dead End: Paranormal Park”, que inclui uma personagem transgénero. A ação de Musk terá sido despoletada por uma publicação do criador da série, Hamish Steele, que criticou uma homenagem do primeiro-ministro britânico ao comentador de direita Charlie Kirk, recentemente assassinado nos EUA.
Este incidente enquadra-se no que muitos designam como “guerras culturais”, onde o conteúdo dos media se torna um campo de batalha ideológico. Os artigos notam que este apelo ao boicote surge poucos dias depois de uma campanha semelhante ter afetado a Disney+, na sequência da suspensão temporária do programa de Jimmy Kimmel, sugerindo uma tendência crescente de ativismo de consumidores contra grandes empresas de entretenimento por razões políticas ou ideológicas. A posição de Musk, uma das figuras mais influentes do mundo, amplifica significativamente o debate sobre o papel das plataformas de streaming na abordagem de temas de identidade de género e a sua adequação para o público infantil.














